Sim , fiz a maior parte do que estava na foto (não cortei a relva mas aparei a era, vai dar praticamente ao mesmo) agora é tempo de me preocupar com a piolha que está de cama com gripe...
Logo ainda vou buscar a minha nova afilhadinha (uma cadela) lol e depois está prometido que faço uma foto-montagem de como foi o meu fim-de-semana.
Cuidado com o frio ;)
A minha vida depois do casamento tem mudado em algumas coisas.
Uma delas é os afazeres domésticos. Até aos vinte e um anos vivi com a minha mãe e confesso, nunca fiz grandes limpezas, nem sequer me lembro de ter estendido mais do que duas máquinas de roupa. A separação das roupas era para mim uma coisa só para entendidos e nem sequer me passava pela cabeça que havia várias temperaturas e várias rotações para se lavar roupa.
Aos vinte e um vim viver para Lisboa. Aluguei um quarto e a partir daí as coisas começaram a mudar maneirinhas. Já fazia a minha própria comida mas continuava a levar a roupa para casa ao fim-de-semana para a mãe lavar e engomar. Uma vergonha bem sei, mas sabia muito bem.
Aos vinte e dois abri uma porta do armário e achei que já estava em tempo de começar a dar uns beijos (aos vinte e dois, credo, o que eu andei a perder. Agora que penso nisso mais a sério sei prefeitamente que faltavam dois dias para fazer 22 por isso ainda era uma pita rsrsr).
Depois da primeira porta aberta, atirei-me logo para o primeiro ajuntamento, que isto de andar a pagar duas rendas de quartos e só se dormir num deles não tem muita piada por isso lá alugamos uma casa. Mesmo aqui as minhas lides domésticas continuaram a ser poucas. Ela lavava, engomava e limpava a casa, eu ia ao super-mercado e fazia compras. Continuava a levar a roupa para casa ao fim-de-semana porque a mãe não sabia que a minha colega de casa era mais do que amiga e para não haver choradeira, lá levava eu a roupa para casa.
Foi só quando me mudei novamente para o sítio que estou agora que a minha vida doméstica mudou radicalmente. Fazer comida nunca foi problema, mas tudo o que implique limpeza de alguma coisa era um tormento.
Aquilo no primeiro ano ainda correu bem, mas depois lá veio a frase "ou tu começas a ajudar mais ou..." e pronto a partir daí tem sido um curso intensivo de lides domésticas. Ele é separar a roupa por cores e tipo de tecidos e ainda colocar de lado a roupa que tenha nódoas difícies (para se passar com um gel antes das lavagens) Ele é estender a roupa direitinha e pelos sítios certos. Ele é lavar paredes, portas, tectos e candeeiros. Ele é varrer o chão todos os dias (temos dois cães) É aspirar, dobrar, verificar se os bicos do fogão estão bem fechados, despechar lixo, fazer reciclagem e ontem sim, ontem estive quase uma hora (estava a dar os simpsons) a escolher agriões para hoje fazer uma sopa.
Estou uma dona-de-casa feita (a miúda até tem medo rsrsr) e por isso penso que a próxima etapa será construirem-me um monumento destes.
já tentaram explicar o que é para ou ímpar a uma criança?
a minha cunhada deparou-se com esse problema esta quarta-feira, quando a filha de sete anos lhe perguntou qual a diferença entre par e ímpar. Como é que ela resolveu a coisa?
- Espera um bocadinho que as Tias Boazonas (nós) vêm cá jantar e já te explicam.
Quando chegámos lá veio a pergunta. E eu lá expliquei, sem recorrer a desenhos a feijões a nada. Abro os dedos todos da mão e pergunto, Quantos são? Cinco! Junta-os dois a dois. Sobra algum? Sim! Então é ímpar!
Depois fiz com quatro dedos, com nove, com sete com dez e depois passamos para os números mais dificies. 17. 23 e por aí fora. E lá expliquei eu. Qual é o último número em 17? 7! e mostrei 7 dedos abertos e ela "é ímpar". Pronto disse eu. Agora já sabes. Vês qual é o último número juntas dois a dois e se sobrar algum é ímpar. Se não sobrar é par.
E pronto lições de par ou ímpar dada.
As horas certas a que me levantei nem sei.
Mas tenho a certeza que quando cheguei a casa depois de passear os cães eram cinco da manhã em ponto, devo ter-me levantado lá para as quatro e meia ou quatro e um quarto.
:S